Grupo de Pesquisa em Estatística Aplicada aponta risco de aumento da contaminação no inverno, assim como aconteceu nos dois últimos anos
Frio (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Boletim do Gpea (Grupo de Pesquisa em Estatística Aplicada) da Univap (Universidade do Vale do Paraíba) alerta para o risco de aumento da contaminação pelo coronavírus na RMVale com a chegada do frio.
Divulgado na última semana, o documento é assinado pelos pesquisadores Paulo Barja, Priscila Lourenço e Alessandra Balderrama.
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De acordo com o boletim, os meses de junho e julho nos dois últimos anos registraram aummento dos casos confirmados, o que serve de alerta para a região.
“Tanto em 2020 quanto em 2021, os meses de junho e julho apresentaram alta no número de casos, o que pode ser atribuído à redução de temperatura, com as pessoas ficando mais tempo em ambientes fechados, nem sempre com distanciamento ou ventilação adequada. Nesta condição, os ônibus urbanos apresentam risco significativo de contaminação, o que tende a penalizar a população com menor poder aquisitivo”, diz trecho do estudo.
A recomendação dos pesquisadores é para que se adote o uso de máscara durante a estação mais fria.
“A melhor proteção, em todos os casos de ambientes fechados com várias pessoas, é o uso de máscara. Lembremos que nos meses mais frios do ano também aumenta muito o número de casos de gripe. A máscara é efetiva também para evitar a propagação da gripe. Por isso, pelo menos para os próximos dois meses, nossa recomendação é de que as pessoas não saiam de casa sem máscara.”
VACINAÇÃO
Um dado positivo da pandemia no Vale do Paraíba é a baixa letalidade: apenas cerca de 0,25% dos novos casos de Covid-19 resultam em óbito, segundo o Gpea (Grupo de Pesquisa em Estatística Aplicada) da Univap.
“Esta taxa, com tendência de estabilidade, é a menor de todo o período da pandemia e se deve, fundamentalmente, à alta taxa de vacinados na região. É importante as doses de reforço”.
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