Números elevados de casos confirmados, internações e mortes por Covid-19 no Vale aumentam risco de uma 3ª onda de contágio, que pode ser mais letal
Em risco. Números apontam aumento no contágio pelo coronavírus (Divulgação)
A ponta do iceberg?
O comportamento da pandemia do coronavírus em 2021 ameaça o Vale do Paraíba com a possibilidade de uma terceira onda da doença, ainda mais letal que as duas primeiras.
O perigo é a chegada da temporada de frio com a contaminação pelo novo coronavírus ainda em um patamar elevado, como ocorre desde o começo do ano.
Mais frio significa mais doenças respiratórias, caminho preferido pelo vírus para atacar os seres humanos. Não à toa, o governo estadual reforçou a campanha de imunização contra a gripe, justamente para evitar a sobreposição de epidemias virais nos próximos dois meses.
"Contamos com a tradicional participação dos nossos idosos e também dos professores para que se protejam contra o vírus Influenza", declarou Nubia Araújo, diretora de Imunização da Secretaria Estadual da Saúde.
"Também lembramos aos trabalhadores da Saúde a importância de que deem o exemplo e se vacinem. Reiteramos o apelo às famílias para que levem as crianças e as mães aos postos."
INDICADORES.
O apelo faz sentido ao olhar os números da pandemia no Vale do Paraíba, que segue com tendência de alta nos principais indicadores.
De cada 10 pessoas contaminadas por Covid-19 na região, 6,5 foram infectadas em 2021, no período de 1º de janeiro até a última quinta-feira (13).
O intervalo acumula 146,4 mil casos confirmados da doença, 65,7% do total do Vale (222,5 mil). São 1.100 casos por dia neste ano, em média, contra 263 no ano passado.
A primeira onda da Covid-19 foi marcada por um pico de casos e mortes em agosto do ano passado, com 15,4 mil infectados e 418 óbitos.
A partir daí, a doença começou a recrudescer e caiu pelos dois meses seguintes, voltando a subir em novembro.
No último mês de 2020, a região teve o pico de casos de toda a pandemia, com 15,8 mil contaminados, mas com as mortes em patamar mais baixo do que agosto, com 196 óbitos.
As aglomerações das festas de final de ano contribuíram para o maior contágio do vírus, com recorde de casos (38,3 mil) e de mortes (483) em janeiro.
O número de casos ainda não foi batido, mas sim o de mortes por Covid: fevereiro (487), março (653) e abril (955)..
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