Tecnologia (divulgação )
Pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que as soluções inovadoras serão decisivas para o país enfrentar os efeitos da Covid-19 sobre a saúde da população e minimizar os prejuízos sociais e econômicos.
Em uma segunda etapa, o levantamento revela que a inovação será decisiva para acelerar a retomada da atividade e do crescimento da economia.
Entre as mais de 400 empresas ouvidas pela pesquisa, 83% afirmam que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia.
Os executivos das indústrias destacaram que a linha de produção é a área prioritária para receber inovações (58%), seguida de vendas (19%).
Na pesquisa, encomendada pela CNI ao Instituto FSB Pesquisa, 65% das médias e grandes empresas informam que tiveram sua produção reduzida ou paralisada. Além disso, 69% perderam faturamento.
Para vencer essas limitações e impulsionar a cultura da inovação, a CNI anunciou uma parceria com o SOSA, plataforma israelense com atuação global em inovação aberta.
Segundo a CNI, o acordo possibilitará que indústrias e startups no Brasil tenham acesso aos ecossistemas de tecnologia do SOSA, inaugurando um processo de engajamento e colaboração com as tecnologias 4.0 mais disruptivas em desenvolvimento fora do país.
"Promover a inovação é crucial para fortalecermos a nossa economia. Utilizarmos a experiência de inovação em nível mundial terá efeito transformador", disse Robson Andrade, presidente da CNI.
Os números da pesquisa também mostram que, no atual cenário, mudar se tornou imperativo. Entre as empresas consultadas, 68% alteraram de alguma forma seu processo produtivo (74% nas grandes e 66% nas médias), mas só 56% dessas consideram ter inovado, de fato, após essa mudança. Entre todas as empresas pesquisadas, 39% dizem que a mudança empreendida foi uma inovação.
Entre as mudanças efetuadas, a mais citada diz respeito à relação com os trabalhadores (90%), depois na linha de produção (84%), processos de venda (82%), gestão (75%), logística (62%), fornecedores (61%) e estoques (55%)..
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