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O prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth (PSDB), afirmou nesta terça-feira (31) que o município possui leitos suficientes para o tratamento do novo coronavírus e que a cidade integra o grupo de testes da hidroxicloroquina, medicamento em fase de avaliação para o combate da doença.
Segundo Felicio, São José dos Campos possui hoje 2,8 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para cada 10 mil habitantes, taxa que ele defende que estaria dentro do estabelecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Caso sejam necessários mais leitos, segundo o prefeito, há planejamento neste sentido já sendo executado. Ele também descartou a necessidade de instalar hospitais de campanha na cidade, ao menos nesse momento.
"Temos vários prédios públicos disponíveis para ampliação de leitos na nossa cidade. Tudo já está planejado com esse objetivo. Não temos a necessidade de construir em uma área externa um hospital", afirmou Felicio.
Sobre os leitos, o prefeito disse que a cidade conta com leitos suficientes.
"Temos 2,8 leitos de UTI para cada 10 mil habitantes, suficiente dentro da OMS. Se necessário for, leitos de enfermaria e UTI serão ampliados. Nesse momento, temos leitos na rede pública e privada."
Dados da Fundação Seade mostram São José dos Campos contava com 1.672 leitos de internação em 2019, sendo que 824 deles são leitos exclusivos para o SUS (Sistema Único de Saúde), que atendem a rede pública de saúde.
Os dados da Fundação Seade não contabilizam os 20 novos leitos anunciados pelo Ministério da Saúde, em 15 de março, para o Hospital Regional de São José dos Campos.
Hospital Municipal de São José testará pacientes com da hidroxicloroquina
Administrado pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), o Hospital Municipal de São José dos Campos vai testar o uso da hidroxicloroquina em pacientes com a Covid-19, causada pelo novo coronavírus.
A unidade fará parte de uma rede de 10 hospitais da SPDM que irá estudar o medicamento, combinado com o antibiótico azitromicina, para pacientes graves internados em UTI. O estudo colaborativo envolverá 200 pacientes num período de quatro meses. "Protocolo visa o tratamento para um grupo de pacientes internados em UTI, definidos como pacientes graves", disse Carlos Maganha, diretor do Hospital Municipal. A unidade não tem nenhum caso confirmado de Covid-19.