LIÇÃO DO COVID-19
A História, tanto antiga quanto recente, relata vários casos em que insetos foram usados como armas biológicas. Obviamente, o covid-19 não requer um vetor de inseto - como a dengue, a febre amarela, entre outras de ainda difícil controle em nosso país - pois nesta pandemia o vetor é o próprio ser humano, mas com certeza demonstra a eficácia de uma doença em causar miséria, morte e destruição econômica. Independentemente de ter sido uma liberação intencional ou não, a lição é que devemos desenvolver uma infraestrutura de saúde pública forte que possa ser usada para responder a uma introdução acidental ou nefasta de um novo patógeno.
João Manuel Maio
São José dos Campos
ENXERGAR DEUS COM ALMA
Quando o homem branco começou a desbravar o oeste do Estados Unidos, havia ali centenas de tribos indígenas, como os Sioux, Apache, Comanche, Creek, Navajo, Cherokee, Choctaw, Cheyenne, entre tantas outras. Apesar da reputação de selvagens, eram povos de grande espiritualidade e se valiam das lendas como forma de propagar ensinamentos e ainda perpetuar a sua cultura para as futuras gerações. Muitas dessas lendas atravessam os tempos e, até hoje, provocam reflexões. Uma das lendas, de inigualável grandeza humana, é a que descreve o ritual de passagem da juventude para a fase adulta dos índios Cherokees. Diz a lenda que ao entardecer, o pai pegava o filho pela mão, levava para a floresta, vendava os olhos do jovem índio com uma tira de couro e o deixava sozinho. O filho se sentava, só, no topo de uma colina, durante toda a noite e não podia remover a venda até que os raios do sol brilhassem no dia seguinte. Se ele passasse a noite toda ali, seria considerado um homem e, portanto, aceito na tenda dos bravos guerreiros Cherokees. O jovem índio estava naturalmente amedrontado. Sem visão e, portanto, com a audição mais aguçada, ele podia ouvir toda espécie de barulho ao seu redor. Os animais selvagens podiam estar na espreita e ataca-lo; talvez alguns homens brancos ou índios de tribos inimigas pudessem feri-lo; os insetos e cobras podiam picá-lo; talvez sentisse frio, fome e sede. Ele ouvia o vento soprando as folhas e sacudindo os trocos, mas ele não removia a venda. Para os Cherokees, este era o único modo dele se tornar um homem. Finalmente, após a noite horrível, o sol reaparece e a venda é removida. Quando a luz penetra nos olhos do jovem índio ele então descobre o seu pai sentado na colina, ao lado dele. O pai estava ali, em silêncio, a noite inteira, o tempo todo, vigilante, protegendo o seu filho dos perigos enquanto ele se tornava adulto segundo a tradição da Nação Cherokee. Estamos vivendo noites escuras diante da pandemia da Covid-19, que diante da perplexidade e profundidade dos sentimentos que estamos experimentando, nos abate e nos reduz, em razão dos conflitos do isolamento e incertezas quanto ao trabalho e o sustento. Concomitantemente, nos conduz a uma reflexão quanto ao conhecimento mais íntimo de nós mesmos. Mesmo longe das nossas igrejas, temos a percepção da inspiração Divina e, como criatura, a inequívoca presença do Criador sentado, o tempo todo, ao nosso lado, quando experimentamos enxergar Deus com os olhos da alma e estar confiantes na aurora de um novo dia. A noite escura da Covid-19 logo será luz porque o sol reaparecerá. Portanto, evite tirar a sua venda antes do amanhecer!
Antonio Carlos R. Santos
Jacareí
FIQUEM EM CASA
Em apenas 30 dias, ou seja, de 17 de março, deste ano em que foi anunciada a primeira morte em consequência do novo coronavírus, até às 17 horas desta quarta-feira 1.736 pessoas morreram e outras 28.320 infectadas por essa ainda desconhecida e letal pandemia. E, infelizmente, conforme expectativas dos especialistas estamos distante do pico dos efeitos do coronavírus no País. Porém, no mundo, já são mais de 2 milhões de infectados, e quase 150 mil mortes. A ordem é que a população, por favor fique em casa, se proteja, e o próximo também. O isolamento social determinado por governantes sensatos e responsáveis tem se mostrado eficiente, e minorado o número de mortes e infectados. Ou seja, Jair Bolsonaro, nunca foi um bom conselheiro, até porque, de forma irresponsável afronta cientistas, infectologistas, já que deseja o fim do isolamento social.
Paulo Panossian
São Carlos-SP
DADOS DO CORONAVÍRUS
Eu particularmente não acredito em pesquisas, até porque, nunca vi e nem fui pesquisado. E tem outra, se observarem, todo inicio de mês esse ministro Mandetta sai com um novo dado sobre o pico da pandemia, em março disse que o pico seria em abril, agora já jogou para maio/junho, vai acreditar em pesquisas!
Mario Celso Guimarães
Taubaté
DADOS DO CORONAVÍRUS-2
80% nem sabem serem portador do vírus e como os teste tem um baixo índice de efetividade com mais falha do que acerto, sim é possível que hoje tenhamos mais de 1000% a mais de casos.
Jorge Reis
São José dos Campos