Luciano Nascimento Agência Brasil | @jornalovale
A votação do projeto de lei que institui a Renda Básica de Cidadania Emergencial, benefício a ser concedido em casos de epidemia e pandemia, foi adiada para esta quarta-feira. A decisão foi tomada após reunião virtual de líderes partidários. O projeto que estabelece a renda básica determina que os beneficiários do programa Bolsa Família receberão um benefício especial extra de, no mínimo, R$ 300 mensais por pessoa, durante seis meses, prorrogáveis enquanto durar a epidemia ou pandemia.
A medida também beneficia as pessoas não são recebem o Bolsa Família, mas estão listadas no CadÚnico (Cadastro Único de Programas Sociais). Segundo o projeto, essas pessoas e todos os seus dependentes também poderão receber o benefício, no mesmo valor e pelo mesmo período, desde que tenham renda per capita inferior e três salário mínimos.
O valor máximo a ser recebido por família será de R$ 1.500, podendo ser aumentado pelo Poder Executivo. Os beneficiários receberão os valores em conta cadastrada na Caixa Econômica Federal. Para custear o benefício, o projeto autoriza o Poder Executivo a abrir crédito extraordinário na vigência do estado de calamidade pública.
O projeto estabelece que, no período de concessão da renda básica, as condicionalidades previstas na Lei do Bolsa Família, como a matrícula e manutenção de crianças e adolescentes na escola e a vacinação das crianças de até sete anos, ficarão suspensas..